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By ecocenter • junho 24, 2024 • Comentários desativados em Ultrassom Dermatológico
O exame é importante para avaliar e diagnosticar várias doenças
Os avanços tecnológicos chegaram até mesmo aos equipamentos de ultrassom. Anteriormente, eles avaliavam apenas alguns órgãos, mas, hoje, os modelos mais avançados são capazes de analisar o maior de todos os órgãos do corpo humano: a pele.
Com transdutor de até 22 Mhz para estudo da pele e suas camadas, é possível avaliar doenças inflamatórias, o melanoma, o mais grave câncer de pele, estudar tumores ou lesões de pele por todo o corpo inclusive a unha. Pode ser utilizado também par avaliação na área de harmonização facial, onde é utilizado o preenchimento com ácido hialurônico e outros.
Apesar do Ultrassom ter uso relativamente recente, com o progresso tecnológico, a Radiologia e a Dermatologia estão cada vez mais unidas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Ultrassonografia Dermatológica, os novos aparelhos permitem a “leitura da pele”, identificando doenças e auxiliando em procedimentos estéticos, bem como avaliando gânglios linfáticos que tenham suas estruturas aumentadas.
Atualmente, com o desenvolvimento tecnológico e equipamentos que aliam transdutores lineares de alta frequência e novas tecnologias de pós-processamento, tornou-se possível a identificação das diferentes camadas da pele e anexos, ampliando consideravelmente o seu uso.
Indicações do Exame
O Ultrassom Dermatológico é um exame tão importante que pode ser solicitado por clínicos gerais, cirurgiões plásticos, reumatologistas, oncologistas, entre outras especialidades.
Por conta da assertividade de seu resultado e a alta precisão de suas imagens, quando se trata de lesões de pele, o exame pode auxiliar no diagnóstico, avaliação e tratamento. Nos tumores cutâneos, os exames em ultrassom podem ser combinados com o Doppler Colorido, permitindo um diagnóstico apurado e com possibilidade de verificar as lesões em tempo real e detalhadamente.
Também é indicado para elucidar diagnósticos, planejamento cirúrgico e tratamentos, punções guinadas na Cosmiatria, permitindo ao dermatologista ou cirurgião plástico fazer um estudo antes de um procedimento estético, identificando os diferentes tipos de preenchedores cosméticos que podem não ser compatíveis entre si e as variações anatômicas durante o exame.
Dessa forma, o procedimento é guiado, aliando precisão e segurança, evitando vasos importantes e depositando produtos no plano adequado para cada tipo de técnica e substância. “Em procedimentos estéticos guiados, o médico tem a possibilidade de enxergar a cânula ou agulha e saber em qual plano (camada) da pele ele está atuando. Se está atuando na derme, hipoderme, mais próxima ao osso (periósteo) e, principalmente, evitando acidentes vasculares, já que os vasos são muito bem evidenciados pelo Doppler Colorido.”, explica a Dra. Leila Riedel, médica da Clínica Doppler, especialista em Ultrassonografia Geral e Dermatológica.
Ultrassom na Dermatologia e Estética
Na área Dermatológica, os principais tipos de Ultrassonografia utilizados estão relacionados a lesões de pele, lesões ungueais e Cosmetologia. Os avanços na Dermatologia Cosmética e o uso de preenchedores (por exemplo, na face) ajudaram a aumentar o uso do Ultrassom na Estética.
Uma vez que o Ultrassom consegue diferenciar o tipo de preenchedor, a sua localização e o volume utilizado, pode ser usado para avaliar os definitivos e não definitivos (à base de ácido hialurônico). Sua função, nesses casos, é avaliar a localização da substância e possíveis complicações.
O ácido hialurônico é o cosmético mais utilizado no mundo. Atualmente, é procurado por pacientes que buscam hidratação, correção, aumentar o volume e melhorar a sustentação de algumas áreas. Porém, essa substância só deve ser aplicada por profissionais habilitados, já que é um produto que pode oferecer riscos e complicações. É fundamental que o paciente busque profissionais competentes e que um médico seja consultado. A Dra. Leila Riedel lembra que é sempre indicado ter um profissional de confiança da paciente para pedir esses exames, pois um laudo assertivo é essencial para um bom resultado. Muitas vezes, o paciente não sabe qual substância foi aplicada em seu rosto e chega ao consultório com o desejo de realizar algum novo procedimento estético. Desse modo, é imprescindível que o médico faça o Ultrassom Dermatológico para saber qual produto foi aplicado anteriormente e, dessa forma, não utilizar produtos incompatíveis.
Ultrassom no diagnóstico do câncer de pele
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores malignos no país. A tecnologia do exame de Ultrassom Dermatológico permite detalhar dados anatômicos, caracterizar a lesão primária, determinar sua localização e demarcação, visualizar quais camadas de pele foram afetadas e se outras estruturas, como cartilagens, fáscias, músculos e vasos foram envolvidas.
O mais comum é o câncer de pele não melanoma. Ainda que os riscos de morte sejam menores, os números de casos registrados são muito altos.
O exame de Ultrassonografia da Pele é um grande aliado para o diagnóstico e tratamento do câncer de pele que, ao ser diagnosticado no início, tem maior chance de cura. A Ultrassonografia Dermatológica é um exame não invasivo e sem riscos à saúde do paciente.